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Ataque gremista ganha "aulas" de Renato


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Na carreira como jogador, Renato fazia gol de todos os jeitos. Na frente do gol, de cabeça, driblando zagueiros… Até de barriga o então atacante balançava as redes. Por uma ironia do destino, assumiu o Grêmio no momento de maior jejum do ataque no ano: cinco jogos sem gols. O ídolo e treinador prometeu mostrar sua qualidade para os jovens com aulas particulares. Só não vai levar os seus DVDs ao vestiário para não “espantar” os atletas, conforme brincou o comandante, bem-humorado após a classificação na Copa do Brasil. 


O último gol marcado pelo Grêmio foi no dia 4 de setembro, na derrota por 2 a 1 para o Botafogo, no Estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador. Justamente com um jovem: o centroavante Batista, 21 anos, mais utilizado desde a saída de Bobô para o Sidney, da Austrália. O garoto é uma das opções para o ataque.

A maioria na flor da juventude: Luan, 23 e já consagrado; Pedro Rocha, prestes a completar 22 anos e ainda em afirmação; Guilherme, 21 anos e com bom rendimento no segundo tempo contra o Atlético-PR; e Tilica, 21 anos, presença constante no banco. Além deles, há Henrique Almeida, 25 anos, titular nesta quarta e envolvido em polêmica com a torcida. E os machucados Miller Bolaños, Negueba e Everton, este também jovem, com 20 anos. 

– Hoje o que nós temos são os garotos. Um jogador de área, mais experiente, até dois precisaríamos. Mas não temos. Eu não sou mágico. Vou continuar dando confiança. Se está ruim com eles, imagina sem. Quanto mais cobrança, pior. Não têm a experiência que outros jogadores. Não adianta a gente querer que façam o que um jogador de 27, 28 anos poderia fazer. Mas é com eles que vamos até o final – disse o técnico Renato após a classificação. 

A solução também está clara. Para aqueles que não iniciam os jogos, treino de finalizações. Quem entra em campo recebe orientações específicas do chefe, um ex-atacante de gols como na final do Mundial de 83, com dicas do gesto técnico e de como ter tranquilidade na frente da meta rival. Na derrota para o Atlético-PR, Henrique Almeida desperdiçou chance cara a cara com Weverton no primeiro tempo e Luan também perdeu no segundo. 

– Como fui atacante, vou mostrar a eles a forma de bater na bola, com a esquerda, com a direita, mas quem entra em campo são eles. Mas são garotos. Precisam de paciência e tranquilidade. Só assim vamos conseguir. Procuro mostrar como pode ser feito e conversado. No pouco tempo de treino, vou aproveitar ao máximo – frisou o técnico. – DVD com os lances eles vão ficar loucos. Vão achar que é montagem. Não é do tempo deles. Melhor não – completou, aos risos.

A figura de Renato como maior ídolo da história gremista e um finalizador acaba virando um exemplo para os jogadores que estão iniciando sua trajetória. Caso de Guilherme. O atacante deve ser titular no domingo, contra a Chapecoense, e ganhou atenção especial do treinador. Além dele, todos os jogadores ofensivos fizeram um trabalho de finalização na quinta-feira. Orientava cada um na maneira de bater na bola e o jeito de enquadrar o corpo. 

– Não é do meu tempo, né, mas a gente sabe pelo nome e história no Grêmio, sabemos que ele fazia gols. Estava brincando ali nas finalizações. É um atacante de espelho para mim, tem que se espelhar sim para buscar escutar as orientações dele. Ele fala da forma de bater, se fosse assim, batia desse jeito, assim não. Aí fala dos DVDs. É brincalhão nesta situação – comentou Guilherme. 

São poucos trabalhos até o jogo contra a equipe catarinense, às 16h de domingo, na Arena. O técnico gremista terá os treinos desta sexta e sábado para acertar detalhes para o confronto. E ainda conta com os desfalques de Kannemann, Edílson e Maicon, suspensos. A tendência é que Wallace Reis, Ramiro e Jailson sejam os escolhidos.


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