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Romildo recebe fortes críticas sobre decisões tomadas por ele

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Foto: Omar Freitas/RBS

"RENATO TREINA OS ELEITORES; ESPINOSA, O TIME!


Não me surpreende que a gestão Bolzan esteja perdida ao final da temporada. Seria injusto eu escrever que o projeto de futebol ruiu. Pois só cai o que de fato existe. Lembram o que já escrevi aqui sobre o projeto do então candidato Romildo Bolzan Júnior para a pasta mais importante do clube? Aliás, quando o critiquei por isso o presidente optou por deflagrar uma greve aos veículos do Grupo Bandeirantes. Pois o “projeto” dizia o seguinte sobre esta área: “Com Felipão, conseguimos reencontrar um jeito de jogar que é nosso. Nós vamos proteger este trabalho. E não há maior garantia disso que a presença de Fábio Koff e Duda Kroeff no departamento de futebol”. Cinco meses depois todos já tinham desembarcado!

Sem projeto de futebol e sem experiência na área, Bolzan foi administrando a pasta em meio a tombos e ao sabor do vento. E como jamais dispensou alguém, foi aceitando sucessivos pedidos de demissão. O último deles em bloco: caíram o treinador, o vice de futebol, mais o amigo-diretor. E o executivo foi rebaixado. Nesta crise recente, faltaram agilidade e pulso firme para o presidente acabar com uma briga de vaidades, escancarada, pública e constrangedora.

Como há duas eleições pela frente, uma no Conselho e outra nos sócios, nada melhor que um treinador para os eleitores. Renato Portaluppi, o maior nome da história do clube, técnico há 16 anos. Ele reúne 13 trabalhos em seis clubes e um título conquistado, a Copa do Brasil com o Fluminense em 2007. Renato é uma espécie de treinador temporário. De vez em quando está treinador. A maior parte do tempo está na praia. Trabalha alguns meses; ganha uma bolada, fica em casa um par de anos. Opa! Eu estava sendo injusto com o ídolo gremista. Em 2012 ele também foi campeão. Nas areias de Copacabana, ganhou o Mundial de FuteVôlei 4×4. Em uma final empolgante contra o Paraguai, 2 sets a 1, parciais de 25/19, 22/25 e 15/14.

Renato será o técnico da primavera. Funcionará mais ou menos como o anúncio da compra da Arena, dois anos atrás, realizado dias antes da eleição e acompanhado de um inédito pedido de votos de Felipão. Como o Grêmio já não pode mais comprar a Arena – pois já o fez quinhentas vezes – anunciou Renato. Com ele, desembarca Valdir Espinosa, uma lenda gremista que nos últimos anos oscilou entre ser comentarista de rádio e tv, quase treinar o Las Vegas City, anunciar o fim da carreira no futebol, voltar atrás, ser candidato derrotado na eleição a deputado no Rio, ser auxiliar técnico, voltar a ser treinador e fracassar no Metropolitano. Que não seja acusado de não ter versatilidade! Só não foi Coordenador Técnico, a função para a qual o Grêmio o contratou. Ah, e chega também Adalberto Preis, abnegado dirigente gremista, cujo último trabalho no departamento de futebol foi no século passado. Precisamente em 1998, quando lá esteve por quatro meses.

O “déjà vu” com Renato, Espinosa e Preis poderá dar certo – não pensaram em chamar Paulo César Caju? Basta passar duas fases para que o Grêmio dispute a final da Copa do Brasil. Até lá, Renato tem tempo para trabalhar o time. E os eleitores, principalmente."

Fonte: JB Filho Repórter/Final


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